Vacina brasileira contra câncer de próstata tem autorização de agência dos EUA
A FDA, a agência de vigilância
sanitária dos EUA, aprovou uma vacina brasileira para o combate ao câncer de
próstata. Pela primeira vez, há um medicação com esse grau de eficiência a ser
aplicada de forma ampla. Porém, são necessários mais testes para que possa ser
comercializada.
De acordo com os dados apresentados no
estudo preliminar, a imunoterapia individualizada diminui a recorrência da
doença de 37% para 12%. Já a mortalidade entre pacientes tratados caiu de 12,8%
para 4,3%.
“Os resultados mostram que a vacina
reduz mais da metade de chances do paciente ter recorrência do câncer”, disse o
médico e cientista Fernando Kreutz, que lidera a pesquisa, ao jornal Folha de
S. Paulo. “O benefício de ter a vacina é superior a dois anos sem a
recorrência da doença. Isso é um efeito fantástico em tratamentos oncológicos”.
“No Brasil, o tratamento convencional
custa ao SUS cerca de R$ 2,4 milhões por paciente, o que dificulta o acesso a
terapias inovadoras. Nossa abordagem poderá eliminar a necessidade de
tratamentos subsequentes e caros”, afirmou.
Por enquanto, a vacina terapêutica,
por ordem da FDA (Food and Drug Administration, agência reguladora dos Estados
Unidos), estará em fase de testes, em 21 centros de pesquisa no país e tem
duração de 22 meses.
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