Médicos obstetras iniciam paralisação na Maternidade Almeida Castro
Teve início nesta segunda-feira (25) a
paralisação dos médicos obstetras que atuam no Hospital Maternidade Almeida
Castro, em Mossoró. Os profissionais, que prestam serviço por meio do Núcleo de
Ginecologia e Obstetrícia de Mossoró (NGO), cobram do Governo do Estado o
pagamento de sete meses de salários atrasados.
A suspensão das atividades já vinha
sendo anunciada desde a semana passada pela categoria. O desejo dos
profissionais era iniciar a paralisação na sexta-feira (22), mas, a pedido da
diretora da Maternidade, Larizza Queiroz, foi concedido um prazo até o domingo
(24) para que a situação fosse comunicada ao juiz Magno Kleiber Maia, da
Justiça do Trabalho. No entanto, até a manhã desta segunda-feira, não houve
avanço nas negociações.
Em meio ao impasse, o Ministério
Público do Rio Grande do Norte (MPRN) emitiu uma recomendação ao Governo do
Estado e à Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP) para garantir a
continuidade dos serviços de emergência obstétrica e ginecológica na rede
pública de saúde em Mossoró.
Vale ressaltar que, atualmente, o
Hospital Maternidade Almeida Castro realiza entre 20 e 30 partos diários,
atendendo pacientes de mais de 60 municípios da região.
TCM Notícia*
Nenhum comentário: