Assurn se une às federações e rejeita aumento de ICMS
Em resposta ao anúncio do retorno do
ICMS para 20%, realizado pelo Governo do RN nesta quarta-feira (6), a
Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte(ASSURN) manifestou a sua
discordância ao aumento da alíquota do estado. Em nota publicada na tarde desta
quinta-feira (7), a Assurn destacou ser fundamental considerar os impactos
econômicos e sociais que a medida traz.
A manifestação da Assurn se une às
federações que já emitiram posicionamento contrário ao aumento, emitido ainda
na quarta-feira (6) e assinado em conjunto pela Fecomércio RN, FIERN, Faern,
Facern, FCDL e CDL Natal.
Em sua nota, a Assurn relembra o cenário econômico do estado, enfatizando o
“contexto inflacionário expressivo”, que já elevou os preços dos produtos de
primeira necessidade. “Esse aumento nos custos afeta principalmente as famílias
de menor renda, que têm seu poder de compra reduzido ao adquirir itens básicos
como alimentos e produtos de higiene”, diz a Associação em nota. A proposta de
aumento sobre o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (ICMs), foi encaminhada à Assembleia Legislativa do RN (ALRN) nesta
quarta-feira (6) através da proposta de alteração da lei estadual Nº 6968 DE
30/12/1996, que dispõe sobre o ICMS.
A alteração do imposto já estava em debate na Assembleia Legislativa do RN
desde 2023, mas foi rejeitado pelos deputados após os setores produtivos
apresentarem aos parlamentares números que comprovariam a retração da economia
potiguar em 2023 devido a vigência do ICMS em 20%.
Em seu posicionamento, a Assurn ainda
destaca que a alteração proposta ao ICMS intensificaria a pressão inflacionária
existente no cenário econômico do estado, explicando também que a alteração
contribuiria para o encarecimento dos produtos essenciais, pesando diretamente
no orçamento das famílias potiguares.
“Nosso compromisso é com o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte e
com a defesa de políticas públicas que promovam o bem-estar social e o
fortalecimento do comércio local. Nesse sentido, reiteramos a importância de um
diálogo aberto e transparente entre o governo e o setor produtivo, com o
objetivo de encontrar soluções equilibradas que preservem o poder de compra da
população, estimulem a economia e respeitem a capacidade de contribuição de
cada setor”, conclui a nota da Assurn.
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