"Há que se exigir, em nome do eleitorado brasileiro, que candidatos e seus auxiliares de campanha deem-se ao respeito. E se não se respeitam, respeitem a cidadania brasileira"
Esse
é o depoimento da Ministra Cármem Lucia que cabe muito bem nesse momento
político que vive a cidade salineira de Macau. As agressões gratuitas de
maneira física e verbal não deverão ser aceitadas da forma que está acontecendo
no cenário político brasileiro. O discurso do ódio jamais deve ser aceito como
imposição política por esse rincão brasileiro.
Veja
bem
A
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia,
condenou nesta terça-feira (24) episódios de violência envolvendo candidatos e
seus assessores na campanha eleitoral.
Sem
citar casos específicos, a ministra determinou que a Polícia Federal (PF), o
Ministério Público e os tribunais regionais eleitorais (TREs) priorizem a
investigação e julgamento de processos envolvendo a questão durante a campanha
eleitoral.
Durante
a abertura da sessão desta noite, Cármen Lúcia disse que a violência praticada
na política desrespeita a sociedade e a democracia.
"Por
despreparo, descaso ou tática ilegítima e desqualificada de campanha atenta-se
contra cidadãs e cidadãos, atacam-se pessoas e instituições e, na mais
subalterna e incivil descompostura, impõe-se às pessoas honradas do país, que
querem entender as propostas que os candidatos têm para a sua cidade sejam elas
obrigadas a assistir cenas abjetas e criminosas, que rebaixam a política a
cenas de pugilato, desrazão e notícias de crimes", afirmou.
A
presidente também afirmou que candidatos e auxiliares de campanha devem
respeitar a democracia brasileira.
"Há
que se exigir, em nome do eleitorado brasileiro, que candidatos e seus
auxiliares de campanha deem-se ao respeito. E se não se respeitam, respeitem a
cidadania brasileira, que ela não está à mercê de cenas e práticas que
envergonham e ofendem a civilidade democrática", disse.
Cármen
Lúcia alertou que os partidos, que usam recursos públicos nas campanhas,
não podem compactuar com episódios de violência.
"Não
podem [partidos] pactuar com desatinos e cóleras expostas em cenas de vilania e
desrespeito aos princípios básicos da convivência democrática", completou.
O
detalhe
O
discurso da Ministra Cármem Lucia não se refere numa atenção aos
grandes centros, cabe com propriedade na cidades interioranas que usam o
discurso do ódio como referência para diminuir e atingir seus desafetos
políticos, algo tão comum na cidade salineira de Macau.
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