28 municípios do RN não garantem vagas suficientes em creches para crianças de até 3 anos, destaca TCE
Uma
auditoria do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN)
apontou que 28 municípios potiguares não oferecem vagas suficientes em creches
para crianças de até 3 anos. Entre as cidades, estão as maiores do estado,
como Natal, Mossoró e Parnamirim.
Segundo
o órgão, a situação contraria uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que
assegura o direito à educação para crianças de 0 a 5 anos.
O
levantamento do Tribunal de Contas coletou dados de 144 municípios e mostrou
que outros 14 estão prestes a enfrentar a mesma situação dos primeiros 28, por
não terem disponibilidade de novas vagas, caso surjam novas crianças
interessadas no serviço.
Além
disso, a auditoria identificou que 43 dos 131 municípios com crianças com
necessidades especiais matriculadas não oferecem atendimento educacional
especializado, o que contraria a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB).
Outros
problemas encontrados foram a falta de busca ativa para mapear a demanda,
oferta predominante de vagas em meio período, ausência de planos de expansão,
obras paralisadas, e média de mais de 15 alunos por professor. Em Acari, a
média é de 32,8 alunos por professor - mais que o dobro.
Em Extremoz,
na Grande Natal, nenhum dos 201 professores que atuam em creches possuem ensino
superior completo, segundo o levantamento.
Segundo
o TCE, as irregularidades apontadas pelo relatório poderão embasar ações
fiscalizatórias futuras. A equipe técnica responsável pelo trabalho
sugeriu que o relatório seja enviado aos Secretários de Educação, Prefeitos e
órgãos de controle dos Municípios, além das Câmaras Municipais.
O
levantamento do Tribunal de Contas coletou dados de 144 municípios e mostrou
que outros 14 estão prestes a enfrentar a mesma situação dos primeiros 28, por
não terem disponibilidade de novas vagas, caso surjam novas crianças
interessadas no serviço.
Além
disso, a auditoria identificou que 43 dos 131 municípios com crianças com
necessidades especiais matriculadas não oferecem atendimento educacional
especializado, o que contraria a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB).
Outros
problemas encontrados foram a falta de busca ativa para mapear a demanda,
oferta predominante de vagas em meio período, ausência de planos de expansão,
obras paralisadas, e média de mais de 15 alunos por professor. Em Acari, a
média é de 32,8 alunos por professor - mais que o dobro.
Em Extremoz,
na Grande Natal, nenhum dos 201 professores que atuam em creches possuem ensino
superior completo, segundo o levantamento.
Segundo
o TCE, as irregularidades apontadas pelo relatório poderão embasar ações
fiscalizatórias futuras. A equipe técnica responsável pelo trabalho
sugeriu que o relatório seja enviado aos Secretários de Educação, Prefeitos e
órgãos de controle dos Municípios, além das Câmaras Municipais.
G1
RN
Nenhum comentário: