Taxação dos 50 dólares: acordo intermediário deve trazer solução para o impasse
O
anúncio do presidente Lula de que pode vetar a taxação federal dos produtos
importados inferiores a US$ 50 alegrou clientes que costumam fazer compras em
sites estrangeiros — sobretudo chineses. Como é o caso da estudante Renata
Araújo, de 26 anos, moradora de Brasília, que todo mês faz uma comprinha
online.
“O
que eu costumo comprar nos sites chineses são coisas de beleza, como gloss,
maquiagem, presilha, ou coisas para casa. A diferença de preço dos produtos
chineses para os brasileiros é bem grande e a qualidade, às vezes, é igual a do
Brasil, ou até mesmo inferior.”
A cobrança
do imposto de importação desses produtos foi incluída no projeto que institui o
Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) que seria votado na última
quarta-feira (22), mas foi adiada a pedido do governo. O debate não é novo,
começou em 2023, quando o governo se mostrou favorável à taxação dos produtos
abaixo de US$ 50 — “o que gerou uma repercussão negativa em relação à imagem do
governo junto a segmentos que o apoiam”, explica o cientista político Eduardo
Grinn.
Diante
disso, o governo recuou, mesmo causando uma disputa interna com o Ministério da
Fazenda, que defende a taxação e o consequente aumento da arrecadação.
Fonte: Brasil 61
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