MP Eleitoral reforça atuação preventiva contra descumprimento de legislação no RN
O
Ministério Público Eleitoral no Rio Grande do Norte expediu uma recomendação
para reforçar ao Governo do Estado a necessidade de cumprimento das restrições
em programas sociais e contratações durante o ano eleitoral. O objetivo é
evitar o uso de recursos públicos para favorecimento de candidatos que
disputarão as eleições municipais em outubro. Os promotores eleitorais também
poderão expedir recomendações às Prefeituras nas respectivas zonas eleitorais
para informar sobre o acompanhamento preventivo e as regras definidas em lei.
A
recomendação do MP Eleitoral ressalta que os chefes do Executivo devem
abster-se de executar programas sociais sem previsão legal ou que não estejam
em execução desde o ano 2023, salvo nos casos de calamidade pública ou estado
de emergência. Os processos seletivos devem ser isonômicos, públicos,
transparentes, objetivos e impessoais. O documento lembra, ainda, que a Lei das
Eleições (Lei 9.504/97) veda a prática de desvio de finalidade na execução de
políticas públicas, a fim de evitar captação de sufrágio e abuso de poder
político.
A
recomendação foi recebida pela governadora Fátima Bezerra durante reunião nesta
segunda-feira (27), no Centro Administrativo do Estado. Participaram do
encontro a procuradora regional Eleitoral no RN, Clarisier Azevedo, e o
procurador-geral de Justiça adjunto do RN, Glaucio Garcia.
A
expedição de recomendações aos chefes do Executivo é prática replicada em
vários estados do país, a partir de iniciativa do MP Eleitoral em Goiás,
adotada desde as eleições de 2016.
Foto:
Sandro Menezes/Assecom-RN
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