Com o crescimento de 11%, arrecadação de ICMS do RN alcança R$ 671,2 milhões em abril
A
Página do TN online destaca sobre arrecadação de ICMS no Rio Grande do
Norte que apresentou crescimento de 11% em abril de 2024 em comparação ao mesmo
mês de 2023, segundo informações do Boletim Fazendário do RN, publicado
mensalmente pela Secretaria de Estado da Fazenda. O montante foi de R$ 671,2
milhões em abril/ 2024 ante 604,8 milhões em abril/2023.
No
acumulado deste ano, a arrecadação de ICMS no Estado chegou a R$ 2,68 bilhões.
Apesar do crescimento, o titular da Fazenda no RN, Carlos Eduardo Xavier,
projeta um crescimento menor em relação aos últimos anos em virtude da queda da
alíquota de 20% para 18%.
“A arrecadação de abril de 2024 comparada com abril/2023, apesar de já estar
valendo em abril de 2023 a alíquota de 20%, ela ainda reflete o movimento
econômico de março quando a alíquota era de 18%. Então isso explica esse
crescimento de cerca de 10 a 11%, na mesma linha dos meses anteriores, janeiro,
fevereiro e março. Essa é a explicação do comportamento do ICMS do mês de abril”,
explicou o secretário Carlos Eduardo Xavier.
A mudança de alíquota no Rio Grande do Norte aconteceu no dia 1º de janeiro de
2024, com o ICMS saindo de 20% para 18%. No ano passado, o Governo do RN chegou
a enviar um projeto de lei para a ALRN na tentativa de manter a alíquota em
20%, recebendo 14 votos contrários. A alíquota em 20% estava em vigor desde
dezembro de 2022, quando o Governo sancionou legislação aumentando a alíquota
temporariamente para 20%.
Em relação ao acumulado no quadrimestre, o crescimento foi de 8% em 2024
comparado com o mesmo período de 2023, tendo o RN arrecadado R$ 2,68 bilhões em
ICMS neste ano. “Em relação ao quadrimestre, é uma comparação de 18% com 18%,
então por isso esse crescimento médio de 8% nesse período. Era algo esperado
num ritmo que era bem menor do que vinha acontecendo no ano passado. Tivemos um
crescimento de 15% entre 2023 e 2022. A principal explicação era a alíquota de
20%, então o ritmo de crescimento em 2024 já cai para 8%”, explica Xavier.
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