Polícia encontra cativeiro e prende seis suspeitos de sequestro na cidade de Macau
Uma
ação conjunta das polícias Civil e Militar do Rio Grande do Norte libertou uma
vítima de sequestro e prendeu seis pessoas em flagrante na última sexta-feira
(8) em Macau,
cidade localizada a 185 km de Natal. O caso só foi divulgado nesta
segunda-feira (11).
Segundo a Polícia Civil, a vítima era um homem de 24 anos que mora na cidade de Galinhos e estava desaparecido desde a quarta-feira (5). Os criminosos responsáveis pelo sequestros teriam obrigado o homem a fazer diversas transferências via pix pelo celular.
Na
sexta-feira (8), no entanto, o homem aproveitou um descuido dos bandidos que
estavam responsáveis por vigiá-lo e enviou uma mensagem para a esposa, por meio
de um aplicativo de mensagens.
Na
conversa, o homem disse que tinha sido sequestrado após sacar dinheiro em uma
agência do Banco do Brasil e enviou a localização do cativeiro, no bairro do
Porto.
Segundo
a polícia, o homem conseguiu enviar as mensagens em um momento de desatenção
dos criminosos, que estavam usando drogas e bebendo. "Os cabeças do crime
haviam saído e deixado os outros na segurança", informou o delegado do
caso, Sandro Reges.
A
polícia foi avisada pela esposa da vítima e cercou o imóvel, onde localizou
seis suspeitos, além de drogas como cocaína, crack, maconha, balança de
precisão e dinheiro fracionado.
Ainda segundo o delegado, o homem foi solto pelos bandidos, quando eles perceberem a chegada da polícia. "Foram encontrados seis homens, dentre eles quatro que já tinham passagem pela polícia. Um, inclusive, estava com tornozeleira eletrônica", disse o delegado.
Segundo
a Polícia Civil, o extrato bancário da vítima foi levantado para que os
investigadores identifiquem os beneficiários das transferências. O valor
roubado não foi informado pela polícia.
Os suspeitos deverão responder por extorsão mediante sequestro, tráfico de drogas e associação para o tráfico. "Diante das provas apresentadas pela PCRN, foi decretada a prisão preventiva de todos os autuados durante audiência de custódia", informou a corporação.
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