PT buscará “derrotar forças do atraso representadas pelo bolsonarismo”, destaca governadora Fátima
A
governadora Fátima Bezerra afirmou nesta segunda-feira 26, em entrevista à
Rádio Cidade, que o plano do PT para este ano é ampliar as vitórias do “campo
progressista” e derrotar o que chamou de “forças do atraso representadas pelo
Bolsonarismo”.
Perguntada
sobre a pré-candidatura de Natália Bonavides (PT) à Prefeitura do Natal e quem
será o vice da chapa, a petista desconversou: “Essa discussão vai ser feita não
só no conjunto da federação, mas com outros partidos. E, pelo que estou
exatamente acompanhando, as conversas entre PT, PCdoB e PV com o MDB estão
muito boas”, respondeu.
A
governadora enfatizou que a meta será barrar o avanço do bolsonarismo. “Daremos
todo o foco para que possamos fazer vitoriosas as forças políticas do campo
progressista, o campo que tem compromisso com a democracia. E derrotar as
forças do atraso, representadas pelo bolsonarismo, que ameaçou tanto a nossa
democracia pelo perfil autoritário, obscurantista”, afirmou.
“Esse
debate em defesa da democracia vai estar muito presente porque o povo viu o que
aconteceu, inclusive no 8 de janeiro. Toda aquela engenharia com fins
golpistas, isso tudo ficou muito claro. Inclusive, com relato daquela reunião
em que veio à tona a minuta do golpe. A defesa da democracia vai estar no
centro do debate associada a uma coisa muito importante, que é o projeto para
as cidades, do ponto de vista de atender às necessidades da população”,
completou a governadora.
Perguntada
sobre 2026, a governadora fez questão de se esquivar, levantando inclusive a
hipótese de ficar até o último dia do mandato no governo, em vez de renunciar
para disputar, por exemplo, uma vaga no Senado. “Hoje eu só tenho uma
definição. É que o povo me deu mandato, honrosamente, até 31 de dezembro de
2026”, disse a petista.
Derrota
no projeto do ICMS está superada
A
governadora afirmou também que já superou a derrota do governo no projeto de
lei que buscava manter a alíquota do ICMS em 20%. Na entrevista à 94 FM, a
governadora afirmou que lamentou a decisão da maioria da Assembleia
Legislativa, mas que o assunto está encerrado.
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