Gastar em eventos que trazem grande público não é despesa, mas investimento; cidade de Fortaleza é exemplo na questão
Para
os municípios deste rincão brasileiro que perderam seu potencial de investir em
grandes eventos, a cidade de fortaleza demonstra os ganhos de se investir em
eventos para o grande povo; todos saem ganhando. Resguardando-se com as devidas proporções,
que fortaleza sirva de exemplo para muitos gestores brasileiros.
Veja
bem
Com
três dias de festa e atrações de alcance nacional, o Réveillon 2024 é o mais
novo marco da história recente de Fortaleza. Anunciado como “o maior
réveillon do Brasil”, cumpriu as expectativas. Milhares de pessoas lotaram o
Aterro da Praia de Iracema, entre nativos e turistas, com efeitos positivos na
economia e na projeção da Capital.
É
mais que o recorte de um período, contudo. Diz respeito principalmente a como o
setor cultural é capaz de não apenas gerar entretenimento, mas também injetar
dinheiro na economia local. O resultado são mudanças expressivas no
panorama da metrópole, contribuindo para que a própria população tire proveito
de benefícios ao longo do ano.
A
impressão é de Milena Auip, turismóloga e professora. Coordenadora dos
cursos de Marketing, Marketing Digital e Gestão Comercial da Universidade de
Fortaleza (Unifor), ela observa uma grande transformação no cenário geral, a
começar pelos donos da casa: hoje, os próprios fortalezenses já participam da
festa, em contraposição a anos anteriores.
“Esse
fato posicionou Fortaleza como uma das principais cidades do país
para passar a data”, pontua. “O Réveillon começou principalmente dentro de
clubes e hotéis e, já assim, era grande, trazíamos uma quantidade boa de
turistas. Com o Réveillon público, a coisa se tornou ainda mais importante para
a cidade”.
As consequências são múltiplas e satisfatórias
Geração de renda, empregos
temporários, maior movimento de pessoas nos diferentes pontos da Capital, entre
outros. Para Milena, do ambulante ao dono de pousada, todo mundo ganha. Um
bônus que também acompanha outras áreas, de envergadura ainda mais fundamental.
“Quem
ganha é a população inteira. A própria infraestrutura da cidade melhora no
quesito de pavimentação de ruas e avenidas, limpeza, chegando na saúde, uma vez
que é preciso mais instalações – UPAs, hospitais, médicos. Logo, quanto mais
eventos, quanto mais gente circulando na Capital, melhor para a infraestrutura
urbana”.
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