Calor: “Tendência é de temperaturas acima da média”, afirma meteorologista

 


Numa entrevista concedia ao site Agora RN, co meteorologista Gilmar Bristot, da Empresa de Pesquisas Agropecuárias do Rio Grande do Norte (Emparn) fala sobre o tema e deixa alerta para todos que irão curtir o verão pelo estado potiguar.

 

Estação mais quente, o verão chegou e as temperaturas voltaram a subir.

 

2023 foi o ano mais quente já registrado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). O El Niño ganhou destaque como o principal responsável pelas intensas ondas de calor que ocorreram em praticamente todo o planeta e apesar do ano ter chegado ao fim, as mudanças climáticas ainda podem estar apenas começando. Segundo Bristot, nos últimos meses, a América do Sul, especialmente o hemisfério sul, tem enfrentado uma intensa onda de calor, resultado da atuação do fenômeno El Niño. 


Desde meados de 2023 até o início de 2024, as temperaturas elevadas têm impactado diretamente as condições climáticas na região.

 

Caracterizado pelo aquecimento das águas superficiais ao longo da faixa equatorial do Oceano Pacífico, o El Niño tem alterado o padrão de circulação dos ventos. Isso, por sua vez, desloca frentes frias ou ondas de calor de áreas com latitudes maiores, como o Polo Sul e o deserto de Atacama no Chile, para a América do Sul.



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