R$ 1,3 bilhão, essa é a quantia que o RN precisa para melhorias nas rodovias estaduais
Demanda
antiga e constante nos últimos anos, devido à qualidade da pavimentação
asfáltica em diversas rodovias, a recuperação de estradas em todo o Estado deve começar ainda
neste ano, de acordo com Gustavo Coelho, secretário de Infraestrutura do Rio
Grande do Norte. O titular da pasta afirmou que, até o mês de novembro deste
ano, todas as rodovias terão passado por operação tapa buracos e estimou que a
verba necessária para a melhorias em rodovias estaduais chega a R$ 1,3 bilhão.
De
acordo com o secretário estadual de Infraestrutura, o trabalho que está sendo
feito, inicialmente, é o de recuperação de rodovias esburacadas com operações
tapa buracos, que teria compreendido cerca de 50% das vias do Estado. “Existem
situações em que a solução não é o tapa buracos. É uma reconstrução, uma
restauração. Por isso, estamos com projetos. Continuamos elaborando mais
projetos ainda para que quando a gente consiga acesso a um recurso de maior
monta, porque é impressionante como tudo que você faz em estradas custa muito,
e isso o estado vem certamente fechando a sua adesão ao PEF, Programa
de Equilíbrio Fiscal, e com isso certamente que até novembro, nossa
expectativa é de o financiamento já aprovado e possamos iniciar a publicação
dos editais destas restaurações de pequenos trechos, de grandes trechos e
também recapeamento de diversas rodovias”, disse em entrevista à jornalista
Anna Ruth Dantas, da Rádio 94 FM.
Ainda
conforme informações do secretário, o orçamento para restaurar as estradas do
Rio Grande do Norte tem estimativa acima de R$ 1 bilhão. “Nós estimamos em mais
de R$ 1 bilhão. Inclusive, o empréstimo é de R$ 1,6 bilhão e a governadora vem
afirmando com muita segurança que a grande maioria destes recursos vai se
destinar à recuperação da malha rodoviária estadual. Eu imagino que com este
recurso, R$ 1,2 bilhão ou R$ 1,3 bilhão, nós conseguimos fazer um trabalho
realmente primoroso de melhoria das rodovias”, apontou.
Segundo
Gustavo Coelho, a atual situação das estradas pode ser explicada em virtude da
disparidade entre o trânsito atual, a estrutura feita na época e também a falta
de manutenção. “É também mais uma vez, importante afirmar, que as nossas
rodovias foram construídas na época que a gente não tinha a circulação que nós
tínhamos hoje. A estrutura das rodovias se encontram absolutamente fatigadas. É
a mesma do pilar da sua casa. Estragou? Você vai ter que refazê-lo, vai ter que
reforçar. Muitas vezes vai ter que fazer outro. Em alguns casos, as estradas
seguem o mesmo raciocínio. Na estrada você só vê o asfalto por onde você passa.
Mas ela tem uma estrutura que suporta aquela carga. Se você colocar uma carga
além do que está projetado, não tenha dúvida de que a fadiga vai acontecer e o
estado do Rio Grande do Norte chegou a este ponto”, observou.
PRAZO
E TAPA BURACOS. Coelho ainda ressaltou que há um trabalho analítico feito, como
a contagem e a tipificação do tráfego. “Nós temos isso tudo mapeado por
distrito, fizemos a contagem de tráfego e tipificação do tráfego. Por que não
adianta. Se passam 100 carros de passeio, é muito diferente de passar 20 carros
sobrecarregados. Então você tem que tipificar também. Não é só quantidade, é a
qualidade, o tipo da carga que por ali circula. Temos esse planejamento e por
distrito vamos atuar de forma que a gente possa interligar, inclusive, com as
rodovias federais que estão sendo recuperadas e a gente possa fazer uma malha,
que é complementar, e possa ter uma circulação mais segura”, adiantou.
Fonte AGORA RN*
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