Saúde: Ano novo, mas o sofrimento do potiguares ainda persiste com a greve dos anestesistas
Cirurgias
eletivas seguem sem previsão no RN por conta da greve dos anestesistas, enquanto
a situação não se resolve, as famílias e os pacientes ficam apreensivos sem
previsão para os procedimentos.
Dívida
Segundo
a Cooperativa dos Anestesiologistas do RN (Coopanest-RN), as parcelas do
governo estadual referentes aos meses de julho e agosto, pouco mais de R$
2 milhões, estão atrasadas. A prefeitura do Natal fez dois depósitos no
valor de R$ 1,4 mi referentes a dois meses do contrato, mas deixando ainda
valores em aberto dos procedimentos de média e alta complexidade, segundo a
cooperativa.
Sofrimento
Alison
Souza, de 29 anos, sofreu um acidente de trânsito no dia 8 de dezembro. Depois
de um tempo no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel foi encaminhado para um
hospital privado da capital. Desde então, aguarda por três cirurgias
ortopédicas, que ainda estão sem previsão de acontecer. Já Dona Francisca, de
82, aguarda há oito dias também no maior hospital público do estado por uma
cirurgia vascular, que ainda não tem data.
Os
dois vivem situação semelhante a de outras pessoas que aguardam uma cirurgia
eletiva neste momento na rede pública no Rio Grande Norte. Os
procedimentos estão suspensos por conta da
greve dos médicos anestesiologistas (também chamados de anestesistas),
que começou no dia 15 de dezembro do ano passado por falta de pagamento. Apenas
as cirurgias de emergência estão sendo realizadas.
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