PF faz buscas e apreensões em Natal por suspeita de desvios de verbas do Ministério da Saúde na UFRN
Noticia estampada em toda imprensa do RN diz que a Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a
Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou na manhã de quinta-feira 19, a
Operação Faraó, tendo por objetivo apurar possíveis crimes relacionados ao
desvio de recursos públicos federais oriundos do Ministério da Saúde.
Cerca
de 90 policiais federais estão cumprindo 21 mandados judiciais de busca e
apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal/RN, nos municípios de Natal/RN, São
Paulo/SP, Balneário Camboriú/SC e Brasília/DF.
Segundo
as investigações, no ano de 2017, o Ministério da Saúde transferiu para a
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), aproximadamente R$ 165
milhões para ser empregado na prevenção e combate à doença sífilis no Brasil. A
instituição de ensino superior, por sua vez, contratou a Fundação
Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC), mediante dispensa de
licitação, para executar dez metas do que ficou conhecido como projeto
“SÍFILIS, NÃO!”.
Ao
longo da execução daquele projeto, notadamente na meta relacionada às ações de
publicidade e propaganda, envolvendo recursos da ordem de R$ 50 milhões, foram
verificados indícios da prática de diversos tipos de delitos, como fraude à
licitação, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro, havendo a
atuação direta de inúmeras empresas do segmento publicitário, além de possível
envolvimento de servidores públicos.
RESPOSTA
Em
nota, a UFRN afirmou que irá buscar mais informações sobre o assunto e que está
a disposição da Polícia Federal. “A Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN) foi comunicada, na manhã desta quinta-feira, 19 de janeiro, sobre a
operação da Polícia Federal, na Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e
Cultura (Funpec) e no Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS),
sobre a utilização de verbas do Ministério da Saúde, que foram transferidas em
2017 e utilizadas em projeto do LAIS. A instituição buscará mais informações
sobre o assunto e reforça que está à disposição para colaborar com o que for
solicitado”, afirma a instituição.
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