CNM se manifesta contra reajuste dos professores
A Confederação
Nacional dos Municípios (CNM), durante uma cerimônia realizada de
forma remota, nesta terça-feira (17), criticou o aumento do piso salarial dos professores, e
disse que os municípios podem cumprir, mas que o problema é deles.
Segundo o presidente do CNM, Paulo
Ziulkoski, o critério de reajuste do piso não tem eficácia legal e persiste a
“insegurança jurídica ao vácuo legislativo na definição do novo critério de
reajuste”.
A entidade afirmou que não foi
convidada para discutir nada com o governo federal. Ziulkoski ainda disse que
os números demonstram a importância do papel da entidade em se colocar contra o
aumento e que está aberto a conversar com o governo.
“Nós estamos muito abertos, nós sempre tivemos uma boa relação com o governo Lula. Nós estamos aguardando”, disse o presidente da entidade. Além disso, ele ressaltou a importância do piso, porém disse que a portaria não deveria existir.
“Essa portaria não deveria existir,
ela foi colocada numa lei revogada. Se não remover essa portaria e não orientar
corretamente os municípios, quando o governo achar os subsídios, nós teremos
tranquilidade em conversar com o governo”, explicou.
Segundo Paulo Ziulkoski, os municípios
têm autonomia para acolher o aumento, mas precisam assumir as consequências.
“É importante, sim, o piso, mas
sabemos que não é assim [que deve ser concedido]. Tem que ter o piso, tem que
valorizar o magistério, mas não desse jeito. Se o município quiser cumprir, dar
80% de reajuste, ele pode. Agora, se isso vai acabar com a educação, com as
contas públicas dele, é problema dele.”
Fonte CNN/Brasil |
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