Pesquisa demonstra que 1 em cada 5 cidades brasileiras identifica falta de vacina contra covid-19 para crianças
Pelo
menos uma em cada cinco cidades brasileiras relata falta de doses para vacinar
crianças de 3 a 11 anos contra a covid-19, de acordo com uma pesquisa feita
pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) entre o dia 22 e a
segunda-feira, dia 28. O levantamento também aponta que a maioria teve aumento
de casos da doença e de procura por testes e volta da recomendação de máscaras.
"É
fato que até o momento temos a vacinação como a maior arma contra a covid-19,
seguida das medidas de distanciamento social e proteção individual, como a
máscara, por exemplo. E notamos pela pesquisa que essas medidas já começaram a
ser adotadas por grande parte dos municípios que enfrentam alta na disseminação
da doença", explica Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.
A
pesquisa ouviu 1.970 municípios na última semana de novembro. Dentre os 416 que
apontaram falta de vacinas para o público infantil dos 3 aos 11 anos, a maioria
está no Nordeste (31,5%), seguida por Centro-Oeste (26,9%), Sudeste (19,4%),
Sul (17,5%) e Norte (10,8%). A maioria (85,1%) diz não ter estoque suficiente
da Coronavac, o único produto autorizado para crianças de 3 e 4 anos. Uma
parcela de 152 cidades (36,5%) também relata falta da Pfizer infantil,
destinada ao público de 5 a 11 anos. Na última quarta-feira, o Ministério da
Saúde enviou um lote de doses da Coronavac para serem distribuídas aos Estados
e municípios, mas as secretarias alegam que a quantidade foi baixa para a
demanda.
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