Na busca de encontrar caminhos para barrar quedas de receitas que não foram poucas em 2022, prefeitos potiguares chegam em Brasília para realização de movimento municipalista
Prefeitos potiguares em Brasilia com o deputado Mineiro que foi eleito recentemente |
Diante
de tantas perdas que se acumularam durante o ano de 2022, prefeitos Potiguares
viajam para Brasília com o objetivo de participarem da marcha em defesa dos seus
municípios, onde os gestores( Pendências, Flaudivan Martins, e São Gonçalo do
Amarante, Eraldo Paiva - FOTO) irão
endossar a bandeira da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e solicitar ao
Congresso o repasse adicional de 1,5% do Fundo de Participação dos Municípios
(FPM) de março.
A
transferência é considerada fundamental pelo movimento municipalista para o
custeio do piso da Enfermagem. A proposta foi aprovada pelo Congresso Nacional,
mas não foi definida a receita permanente para o custeio dos salários desses
profissionais.
“ Estamos conscientes e preocupados com
as perdas que não foram poucas nos nossos munícipios, enquanto prefeito estamos
nos movimentando e buscando apoio por todos os lados com o propósito de frear
as perdas que foram recorrentes nesse ano. Esse movimento busca encontrar um
caminho para diminuir o sofrimento financeiros dos munícipios”, observa
o prefeito de Pendências, Flaudivan Martins.
CNM
Como
forma de ajudar a viabilizar essa demanda, a CNM está coletando assinaturas dos
parlamentares para a proposta que foi apresentada pelo deputado Hildo Rocha
(MDB-MA) e destina o repasse adicional de 1,5% do FPM de março. Além do piso da
Enfermagem, o líder municipalista reforçou a necessidade de encontrar
alternativas que possam viabilizar o pagamento do reajuste de outros pisos,
como o do magistério.
Preocupação com o novo censo
A
possibilidade de perdas de recursos do FPM após possíveis alterações nos dados
do censo demográfico, critérios utilizados pelo Tribunal de Contas da União
(TCU) para a definição de coeficientes, que por sua vez são bases no cálculo da
distribuição dos recursos aos municípios, foi outro ponto enfatizado pelo
presidente da CNM.
“Vamos ter uma reunião para discutir o
novo censo demográfico. O TCU é que fixa anualmente os coeficientes do FPM de
cada Município no Brasil e tem que publicar até dezembro com informações do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E o que pode acontecer?
Muitos municípios irão mudar de coeficiente. E, se cair, irão perder recursos,
sendo que a perda de cada cota pode significar menos receitas que chegam a R$
3,5 milhões por ano”, ressaltou Ziulkoski, o presidente da CNM.
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