ALRN: Gustavo Carvalho critica falta de repasses tributários pelo governo aos municípios
Durante a Sessão Plenária desta quinta-feira (17), na Assembleia Legislativa, no horário destinado às lideranças partidárias, o deputado Gustavo Carvalho (PSDB) teceu críticas ao Governo do Estado, devido à informação, por parte da Femurn (Federação dos Municípios do RN), de que repasses constitucionais de ordem tributária não teriam sido previstos pelo governo, no Orçamento de 2023.
“Venho hoje mais uma vez destacar a coerência do nosso mandato, que é
inversamente proporcional à coerência da gestão da atual Governo do Estado.
Digo isso porque recebi, na manhã de hoje, a visita do presidente da Femurn,
meu amigo Anteomar. Ele veio ao meu encontro com um ofício que encaminhou ao
presidente desta Casa, ao presidente da Comissão de Finanças, Tomba Farias, e ao
deputado Getúlio Rêgo, relator geral do Orçamento 2023. E por que ele veio
aqui? Porque o governo estadual não defende os municípios. Quem os tem
defendido são alguns deputados”, iniciou o parlamentar.
Gustavo Carvalho explicou, em tom de repúdio, que a “nova manobra do governo
foi não ter previsto no Orçamento 2023 os repasses das parcelas de receita de
dívida ativa às prefeituras, tanto do ICMS quanto do IPVA”.
Para ele, se os deputados não estivessem vigilantes, isso teria passado batido.
“E quem seriam os prejudicados? Os municípios e o povo do RN. É assim que este
governo está administrando o Estado, passando por cima de obrigações básicas”,
alertou. Em seguida, o parlamentar ressaltou que é preciso ter a sensibilidade
de entender que os municípios precisam de receita para realizar suas
atividades.
“Os prefeitos têm feito muito pelo Rio Grande do Norte. E nós tivemos um
Governo Federal que atuou, ao longo dos últimos quatro anos, como se fosse um
governo estadual, já que enviou inúmeros repasses aos municípios. Foi assim que
o RN passou pelas dificuldades, que a cada dia ficam maiores com a inércia do
Governo do Estado”, frisou.
Contextualizando a situação, Gustavo disse que a Femurn teve reuniões com a
governadora e alguns secretários de Estado, cobrando o cumprimento da referida
transferência constitucional, nos moldes da Lei Complementar Federal
63/1990.
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