5G nos municípios esbarra em ausência de normas locais e falta de técnicos
Segundo
levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), entre os
principais problemas verificados para a instalação do 5G nas cidades estão a
ausência de normas locais, a falta de cadastros digitais e integrados, além da
necessidade de técnicos capazes de fazer a atualização.
O
levantamento da CNM aponta os desafios das cidades de todo o país no que diz
respeito à atualização das legislações locais e simplificação dos procedimentos
de licenciamento para a instalação de antenas de 5G e ampliação da cobertura
4G. O cronograma de ativação da rede 5G deve avançar para cidades médias e
pequenas, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), entre 2023 e
2029.
Pouco
mais de 40% dos municípios não possuem normas específicas para a instalação de
antenas de telefonia e internet, 72% das localidades não possuem estruturas
integradas para o licenciamento e 64% dos gestores apontaram a falta de corpo
técnico para realizar as adequações das normas locais e dos procedimentos de
licenciamento.
Silêncio
Positivo
A
pesquisa identificou que aproximadamente 47% dos municípios afirmaram que não
estão estruturados para atender às solicitações das empresas, considerando o
prazo limite de 60 dias. Ou seja, essas cidades não têm condições de
realizar os procedimentos, fluxos e gestão das informações no que tange às
solicitações de requerimentos, sejam as de cadastramento, dispensa ou as que
necessitam de trâmites de licenciamento para gestão da informação e subsídios
para fiscalização de controle urbano, dentro desse prazo limite estipulado.
O
prazo é conhecido como “silêncio positivo”, um dispositivo da Lei Federal das
Antenas que permite a instalação da infraestrutura pela operadora, caso a
administração pública não se manifeste em até 60 dias. Nessas situações, a
legislação prevê o licenciamento tácito, ou seja, temporário, mas seguindo
todas as leis e regras municipais, estaduais e federais estipuladas no
requerimento.
Fonte: Brasil 61
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