Natal entra em calamidade pública após maior chuva em 24 anos

 


Com as fortes chuvas que caíram no final de semana, o  Jornal TN da destaque em sua página principal os momentos de aflição que vivem parte da capital potiguar.


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Com o maior volume de chuvas em 24 anos, Natal teve um fim de semana de ruas alagadas, transbordamento de lagoas de captação, aberturas de buracos e casas interditadas. Foram 235 milímetros na capital nos quatro primeiros dias de julho e 164,5 milímetros apenas no domingo. Os estragos levaram a Prefeitura de Natal a decretar estado de calamidade. Pelo menos 28 residências foram interditadas pela Defesa Civil da capital nos bairros de Felipe Camarão, Ponta Negra, Candelária e Nordeste.

 

Com a oficialização da situação de calamidade, o município dispensa licitação para compra de materiais e contratação de serviços para recuperação de áreas afetadas. O documento autorizou ainda que agentes de Defesa Civil possam usar bens particulares e entrarem em casas para prestar socorro ou determinar evacuação, em caso de risco iminente. 

 

Na capital, as chuvas registradas foram intensas durante todo o domingo. O volume registrado foi quase o total do esperado para o mês de julho, que tem média histórica de 245mm, a maior precipitação desde 1998. “Outra chuva como essa em Natal, ocorreu 30 de julho de 1998 quando em um só dia choveu 253,2 mm”, comentou Gilmar Bristot, chefe da unidade Instrumental de Meteorologia da Emparn.

 

Ruas e avenidas ficaram alagadas, em alguns casos, com água acima do nível da cintura. Um homem precisou abandonar o carro na rua da Saudade, em Nova Descoberta. Lagoas de captação transbordaram e obrigaram famílias a abandonarem suas casas. As chuvas levaram a Prefeitura de Natal a adiar o retorno do ano letivo, previsto para esta segunda-feira (4).




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