Quando se trata de transparência publica, MPRN não cumpre o seu papel da mesma forma que exige dos gestores do executivo e legislativo desse rincão potiguar
Quem
ocupa o cargo de gestor público seja no executivo ou no legislativo desse
rincão potiguar, já deve ter sofrido com as recomendações e perseguições do
MPRN para que o portal de transparência das instituições sejam atualizados de
maneira recorrente e, sobretudo, de fácil acesso ao povo .
Mas
O
que o MP cobra ele não pratica, nesse
caso fica igual ao ditado popular; o pau que bate em chico, não bate da mesma forma em Francisco.
Pois
bem
De
acordo com relatório que a entidade Transparência Brasil divulgou recentemente e foi destaque na Folha de São Paulo - o MP que é órgão responsável por fiscalizar os poderes públicos e defender o
cumprimento das leis – Esse mesmo MP cria uma série de obstáculos para a coleta
mensal automatizada dos contracheques de seus membros, prejudicando o controle
social sobre salários e demais verbas que recebem.
A
existência de barreiras à consulta sistemática atrapalha ou até impede que a
sociedade civil saiba se os recursos públicos estão sendo utilizados
corretamente ou se há casos de pagamentos abusivos a promotores e procuradores,
por exemplo.
Os
órgãos estaduais, contudo, adotam critérios diferentes de organização e
apresentação das informações. Segundo a Transparência Brasil, essa variação de
formatos torna excessivamente custoso o levantamento dos contracheques, o que
contraria a Lei de Acesso à Informação e resolução do próprio CNMP.
O
detalhe
Além
dessa falta de padrão nacional, há ainda empecilhos no site de muitos
Ministérios Públicos. Na maior parte das unidades da federação, o obstáculo é
tão grande que a Transparência Brasil considerou inviável continuar com a
análise e optou por excluir de seu ranking 14 dos 27 órgãos estaduais.
O
pior
No
caso dos Ministérios Públicos, todos têm aspectos a aprimorar, já que nenhum
obteve pontuação máxima na avaliação da Transparência Brasil.
Os
problemas mais sérios estão nas 14 unidades que nem constam do ranking. São os
Ministérios Públicos dos seguintes estados: Acre, Bahia, Espírito Santo,
Maranhão, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul,
Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Esses
órgãos, segundo a Transparência Brasil, não cumpriram a resolução 89/2012 do
CNMP, segundo a qual os sites devem possibilitar “acesso automatizado por
sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina” (os
problemas de cada um estão indicados no infográfico).
Enfim
O MP
que cobra transparência, responsabilidade e lisura dos gestores dos poderes
públicos de maneira recorrente não faz o seu dever de casa. O povo brasileiro não
pode saber como está sendo utilizado o dinheiro público com estas instituições.
Essa
atitude dos MP’s é no mínimo esdrúxula e vexatória, pois como você poderá
cobrar transparência de outras instituições, se você não pratica essa transparência
dentro de sua casa?
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