Realização do Censo 2022 deve corrigir repasses do FPM às prefeituras
A
realização do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), previsto para 1º agosto, deve pôr fim à queixa dos gestores
públicos que reclamam que o número de habitantes está desatualizado. O Censo do
IBGE serve como base para o Tribunal de Contas da União (TCU) calcular e
publicar todos os anos os percentuais a que cada cidade tem direito no Fundo de
Participação dos Municípios (FPM).
O
repasse do FPM para os municípios que não são capitais leva em conta o tamanho
populacional de cada cidade. O último Censo do IBGE foi realizado em 2010.
Mesmo com as estimativas de população anuais feitas pelo órgão, há prefeitos
que acreditam que o número de habitantes de seus municípios é maior do que o
IBGE projeta e repassa ao TCU, responsável por classificar esses municípios em
faixas. A cada faixa está atrelado um coeficiente de distribuição, que impacta
diretamente o valor final que cada prefeitura recebe.
Mais
habitantes, na prática, significa mais dinheiro, e se a contagem está
desatualizada, como alegam alguns prefeitos, a cidade recebe menos do que
deveria, o que gera, inclusive, uma enxurrada de ações na justiça. Cesar Lima,
especialista em Orçamento Público, destaca que a realização do Censo este ano
vai permitir resolver distorções feitas na última década.
Brasil 61 |
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