Municípios aceleram implantação da previdência complementar
Sob pena de perderem sua parte em uma verba anual média estimada em R$ 30 bilhões de transferências voluntárias e avais da União, 2.150 municípios e estados, além do DF, que têm regimes próprios de previdência dos servidores públicos (RPPS) precisam correr para oferecer até junho de 2022 aos seus servidores planos de previdência complementar, como impôs a reforma da previdência de 2019.
Até
o dia 5 de janeiro de 2022, de acordo com o Ministério do Trabalho e
Previdência, 47% (1.022) dos 2.150 entes federados tinham legislações locais já
aprovadas. “Isso é só o começo e é um movimento que tende a se acelerar no
início do ano que vem [2022]”, afirma Maurício Leister, da subsecretaria do
Regime de Previdência Complementar (RPC) do Ministério.
O
ritmo das regulamentações regionais foi considerado lento ao longo ano passado
e levou o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), órgão regulador
da previdência complementar no país, a prorrogar o prazo final que era novembro
de 2021 para março de 2022. A implantação dos planos deve acontecer até no
máximo 30 de junho do mesmo ano. A pandemia e as eleições municipais em 2020
impactaram os governos regionais, o que forçou o adiamento.
Nenhum comentário: