RN registra aumento de 809% na detecção de casos de sífilis
Os
registros de casos de sífilis, uma infecção bacteriana que pode levar à morte
quando não tratada adequadamente, aumentaram 809% no Rio Grande do Norte de
2011 a 2020, conforme dados do mais recente Boletim Epidemiológico Sífilis da Secretaria
de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN).
Os
números foram analisados por preceptores médicos e multiprofissionais no
Instituto Santos Dumont (ISD), em Macaíba (RN). Por estar presente em
todos os perfis sociais e regiões do estado, a sífilis é caracterizada como uma
epidemia no território potiguar.
Chama
atenção o aumento da taxa de detecção da sífilis adquirida: de 5,1 casos por
100 mil habitantes em 2011, para 42,7 casos por 100 mil habitantes em 2020 -
representando uma elevação de 737,3%.
A
sífilis é uma doença bacteriana causada pelo Treponema Pallidum. Quando
tratada, pode ser curada. É transmitida, principalmente, através da relação
sexual desprotegida e da mãe para o bebê na hora do parto, o que se chama de
transmissão vertical. De acordo com a Sesap/RN, “quando não tratada
precocemente, pode evoluir para uma enfermidade crônica com sequelas
irreversíveis em longo prazo”.
Conforme
o Boletim Epidemiológico da Sesap/RN, entre os anos em referência, foram
confirmados 9.043 casos de sífilis adquirida. A maioria deles - 4.997 - foi
notificada na 7ª Região de Saúde (Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante,
Extremoz e Macaíba). É na capital, porém, que estão concentrados 41,3% do
total de casos em todo o estado.
Fonte G1RN |
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