Covid-19: RN tem mais de 200 mil pessoas atrasadas com a segunda dose
Por
G1 / RN
O
Rio Grande do Norte tem mais de 200 mil pessoas com a segunda dose da vacina
contra a Covid-19 em atraso, de acordo com dados levantados na manhã desta
segunda-feira (1º) pelo Laboratório de Inovação em Saúde da UFRN (Lais), que
gerencia o sistema RN Mais Vacina.
Ao
todo, 203.537 pessoas não voltaram aos postos de vacinação no prazo previsto
para concluir o esquema vacinal. Somente a capital potiguar concentra mais de
56,4 mil atrasados.
Além
disso, o laboratório apontou que mais de 100 mil idosos também estão atrasados
para a dose de reforço, aplicada naqueles que concluíram o esquema vacinal há
mais de cinco meses.
O
reforço - chamado de terceira dose - está sendo aplicado em idosos com mais de
60 anos e profissionais de saúde. No caso dessa última categoria, o número de
profissionais que ainda não tomaram reforço chega a 20.823 em todo o Rio Grande
do Norte.
Especialistas
atribuem à vacinação a queda do número de mortes pela doença no estado. Apesar
do aumento de casos em relação a setembro, outubro teve o menor registro de
óbitos por covid-19 desde abril de 2020 - ainda no início da pandemia.
"Quando
você está vacinado e adoece, a chance de que isso seja um caso leve é muito
forte. Aquela covid que normalmente teria um quadro clássico no não vacinado
passa a ter um quadro atenuado no vacinado", afirmou o infectologista Ion
de Andrade ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi.
O
Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da UFRN já afirmou que vai
recomendar à Secretaria de Estado da Saúde Pública que flexibilize o uso de
máscaras em locais abertos quando 70% da população adulta do Rio Grande do
Norte estiver vacinada com as duas doses, o que deve acontecer em novembro.
Atualmente,
o total de pessoas imunizadas corresponde a 50,5% da população do estado e 56%
do público-alvo da campanha (já que a vacinação não foi aberta para menores de
12 anos). Porém, a Sesap diz que ainda é cedo para pensar em flexibilização. Na
última sexta-feira (29) o governo alertou sobre o aumento do número de casos e
solicitou que a população conclua a imunização contra a Covid-19.
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