Câmara dos Deputados aprova projeto que prevê a volta de grávidas ao trabalho presencial
A
Câmara dos deputados aprovou, por 296 votos a 121, o Projeto de Lei que
determina que grávidas que concluíram a vacinação contra a Covid-19 voltem ao
trabalho presencial. Além disso, o texto prevê que gestantes que escolheram não
tomar a vacina também deixem o trabalho remoto. Nesses casos, a mulher terá que
assinar um termo de responsabilidade.
A
mudança no esquema de teletrabalho para grávidas na pandemia é de autoria do
deputado Tiago Dimas (Solidariedade/TO). Para ele, o PL 2058/21 garantirá
empregabilidade para as empresas e também irá atualizar a lei 14.151/21 que
determinou o home-office para todas as gestantes. “É um grande avanço que vai
possibilitar um retorno seguro às empregadas gestantes aos postos de trabalho e
assegurar a empregabilidade para quem gera emprego como micro e pequenos
empresários”, explica.
Para
a relatora, a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF), o texto garante o
afastamento enquanto não há a proteção da imunização e também resolve o
problema do setor produtivo. “Hoje, 100% está sendo pago pelo setor produtivo
e, muitas vezes, o microempresário não tem condições de fazer esse pagamento.
Várias mulheres querem retornar ao trabalho, pois muitas vezes elas têm uma
perda salarial porque ganham comissão, hora extra”, disse a relatora.
A
empregada gestante deverá retornar à atividade presencial nas hipóteses de:
encerramento
do estado de emergência;
após
sua vacinação, a partir do dia em que o Ministério da Saúde considerar completa
a imunização;
se
ela se recusar a se vacinar contra o novo coronavírus, com termo de
responsabilidade; ou
se
houver aborto espontâneo com recebimento da salário-maternidade nas duas
semanas de afastamento garantidas pela CLT.
Fonte: Brasil 61
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