Apos denúncia do Estadão, Senador Styvenson exige explicação do ministro Marinho
O
senador Styvenson Valentim (Podemos/RN) encaminhou, nesta segunda, 20, um
requerimento ao presidente da Comissão de Transparência, Governança,
Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), do Senado Federal,
solicitando que seus membros votem um convite para que o ministro do
Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, explique verba de R$ 1,4 milhão
destinada para construção de um mirante turístico em Monte das Gameleiras, no
interior do RN.
As
informações foram publicadas em uma reportagem na edição desta segunda-feira do
jornal O Estado de São Paulo. Segundo o periódico paulista, a obra aconteceria
a 300 metros de um terreno que pertence ao ministro. Via assessoria, o senador
potiguar declarou que, caso seja constatada a informação, fica claro o
exercício do cargo público para benefício próprio.
Nas
redes sociais, Styvenson disse que: “o ministro tem o direito de se explicar e
a população tem o direito de saber”. No requerimento, o Senador indica que
outro aspecto a ser apurado nessa denúncia é sobre a existência de um possível
orçamento secreto, algo que fugiria completamente a um dos princípios basilares
da administração pública que é a obrigatoriedade da publicidade de suas ações.
Em
nota, o ministro Rogério Marinho reafirma não ser o responsável pela indicação
dos recursos do RP9 para o município de Monte das Gameleiras – RN. Segundo o
ministro, a indicação foi feita pelo deputado federal Beto Rosado.
Na
nota, o ministro diz que que ele e o deputado se encontraram em evento no RN,
em 4 de dezembro de 2020, quando a demanda foi apresentada. O parlamentar foi
esclarecido que a ação pretendida era de competência do Ministério do Turismo e
não do MDR.
Segundo
a assessoria do ministro, a demanda foi repassada a um servidor do MDR, que
ficou incumbido de encaminhar o pleito ao ministério competente e esta seria um
procedimento comum e rotineiro.
A
decisão sobre a liberação dos recursos é discricionária do Ministro do Turismo.
Portanto, não há qualquer relação do MDR com o convênio, e a informação dita na
câmara é o que de fato ocorreu: um mero encaminhamento de solicitação de um
deputado federal ao ministro que responde pelo objeto do pedido.
Fonte Agora RN |
Nenhum comentário: