Bandeira vermelha deve subir para R$ 14,20, com possibilidade de ser compensada por bônus; Medida é mais uma tentativa do governo de evitar racionamento de energia e apagão

 


O patamar 2 da bandeira vermelha, hoje em R$ 9,49 para cada 100kWh, deve subir para R$ 14,20. Um aumento de quase 50%. Mas o valor deve ser compensado por um bônus que o governo dará aos consumidores que economizarem energia.


De acordo com as informações do site poder360  a ideia é que o abatimento na conta de luz seja de cerca de R$ 50 a cada 100kWh. Com isso, o valor líquido do bônus, subtraindo-se os R$ 14,20 da bandeira, seria de R$ 35,80 a cada 100kWh. O anúncio deve ser feito pelo MME (Ministério de Minas e Energia) no final da tarde desta 3ª feira (31.ago.2021).


O bônus só deve ser concedido a quem reduzir o consumo entre 10% e 20% em relação a faturas anteriores. Ainda não há detalhes de quais faturas seriam usadas como referência. Se o governo federal seguir a lógica do programa de incentivo de redução ao consumo para órgãos federais, estabelecido pelo Decreto 10.779/2021, as faturas de referência serão as de 2018 e 2019.


O detalhe

Apesar de ser uma tentativa de solução mais imediata para o momento mais grave da crise, esperado para o período de setembro a novembro, especialistas e as próprias distribuidoras consideram que o governo vai apenas adiar o problema. As concessionárias não falam abertamente, mas consideram a medida apenas paliativa. A medida mais urgente, para evitar um apagão em pleno verão, seria um programa de racionamento. Mas, por se tratar de um ano pré-eleitoral, o governo evita a todo custo.



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