PEC que proíbe militares da ativa no governo avança na Câmara
O site congresso em foco da destaque em sua página online que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deu início à tramitação da proposta
de emenda à Constituição (PEC) que impede
que militares da ativa ocupem cargos políticos no governo. Mesmo no
recesso parlamentar, Lira despachou nessa sexta-feira (23) a PEC 21/21 para a
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Na prática, a decisão impõe o prazo
de cinco reuniões na CCJ para que o texto seja examinado.
"A
deputada Bia Kicis, presidente da CCJ, escolherá o relator ou relatora. Ela tem
prazo de cinco sessões da comissão para votar a admissibilidade da PEC dos
militares", informou a deputada Perpétua
Almeida (PCdoB-AC), autora da proposta. Depois de ter sua
admissibilidade analisada, a PEC vai para uma comissão especial, onde terá o
seu mérito avaliado.
A
proposta de Perpétua cria duas exigências para o militar da ativa que quiser
exercer cargo de natureza civil na administração pública. Ele deve se afastar
da atividade caso tenha menos de dez anos de serviço, ou passar automaticamente
para a inatividade se tiver mais de dez anos de serviço.
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