Na política quem tem ânsia de matar a própria sede deve ter o cuidado redobrado de como segurar o pote cheio d'água
Muito
se tem falado nas redes sociais sobre os contratos celebrados por gestores
desse rincão potiguar - realidade que me faz receber informações precisas de
todos os recantos que o blog atende com sua leitura diária - em alguns municípios, vale dizer, os números repassados
que tratam de retiradas dos cofres públicos em poucos meses de gestão são de
fazer pena pela ausência administrativa em determinadas cidades.
Então
O
que podemos perceber pelas informações que nos chegam é que em alguns municípios desse rincão
potiguar tem muita gente indo com “sede ao pote”, essa voracidade prejudica
diretamente os gestores e indiretamente os cidadãos de cada localidade que vem
sofrendo com esse mau.
Uma
vez que
Estas retiradas em poucos meses já devem chamar atenção, preocupa e deixa
uma pulga atrás da orelha de todo observador da cena política urbana potiguar.
Porém
Para
quem enxerga política como um ato de locupletação deve ser natural querer
“recobrar o tempo perdido”. Mas, nesse caso, eu sugiro um pouco de parcimônia.
Sobretudo
Porque vale lembrar da história do viajante que, depois de muito caminhar pelo deserto, estava quase morto de sede e cansaço – mas eis que, de modo milagroso, encontrou uma bilha, espécie de pote de barro, cheinho de água fresca. Uma recompensa mais do que merecida, não? Seria, se não fosse o fato de, na afobação “própria de sua sede”, descuidou de como segurar o pote – que caiu ao chão, desperdiçando toda a água e um possível futuro promissor que o mesmo poderia ter após saciar sua sede.
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