Registros apontam RN com bons indicadores epidemiológicos
O
Rio Grande do Norte iniciou a semana com registros que apontam para um possível
recrudescimento da pandemia da covid. Mesmo que os dados relacionados à doença
sejam, na maioria das vezes, muito dinâmicos, os novos indicadores trazem
esperança.
Um
dado importante é a queda na taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia
Intensiva (UTI), que está em 85,6% na manhã desta segunda-feira, 14/6. Há quase
dois meses, estava sempre acima de 95%.
Ainda
nesse aspecto, também caiu o número de hospitais com UTI´s completamente
lotadas. Hoje são 14 hospitais com todos os leitos críticos ocupados. Durante
quase todo o mês de maio, dos 26 hospitais com UTI´s covid, 24 permaneciam com
todas as unidades com pacientes internados.
O
número de pessoas na fila de espera por um leito crítico vinha sempre
oscilando, embora na maioria das vezes, em queda e nesta segunda-feira
apresenta um quadro animador. Há mais leitos disponíveis que pessoas aguardando.
São 44 vagas em UTI covid, enquanto que são apenas 6 pessoas na lista de
espera. Há, portanto, muito mais vagas que a demanda. A fila, nesse momento, se
dá apenas por questões burocráticas de liberação da internação pelo sistema.
A
evolução dos bons indicadores é resultado dos decretos estabelecidos pelo
Governo do Estado e também pela forma célere com que a vacinação contra a covid
ocorre em território potiguar. De acordo com a Revista Veja, o Rio Grande do
Norte é o Estado da federação que tem o maior índice de aplicação de vacinas
recebidas, com taxa superior a 93%.
Apesar
dos bons números, há situações que ainda preocupam. A taxa de ocupação de
leitos críticos por região, por exemplo, é uma delas. No Oeste, ela está em
99,1%. Na região metropolitana, em 87% e no Seridó, em 75%.
As
aglomerações registradas principalmente nos finais de semana também exigem
atenção especial das autoridades municipais que, na maioria das vezes, não tem
estabelecido, ainda, fiscalização intensa e efetiva para combatê-las.
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