Governo quer isentar dividendos de sócios de empresas apenas até R$ 20.000
O
governo pretende apresentar nesta semana a proposta que tributa dividendos,
pagamentos que os acionistas recebem por parte do lucro gerado pelas empresas
–hoje isenta de imposto.
Na
equipe econômica, a ideia é permitir que dividendos de até R$ 20.000 fiquem sem
incidência de taxas. Por exemplo, um empresário pequeno que sacar R$ 25.000 por
mês colocaria R$ 20.000 no bolso livre de taxas, mas teria de pagar imposto
sobre R$ 5.000.
A
proposta define uma alíquota de 20%. Ou seja, no caso do parágrafo anterior, o
empresário desembolsaria 20% sobre R$ 5.000 e pagaria R$ 1.000 de imposto.
Pelas
regras atuais, os R$ 25.000 de dividendos ficariam livres de impostos. Pela
proposta que será apresentada, o empresário ficará com R$ 24.000, pois terá
pago R$ 1.000 de Imposto de Renda.
O
objetivo do governo é realizar uma troca. Para compensar a taxação de
dividendos, a reforma tributária pretende reduzir em 2,5 pontos percentuais a
carga de impostos sobre empresas no 1º ano em que entrar em vigor.
Em
um 2º ano, haveria novo corte de 2,5 pontos. Dessa forma, as empresas que hoje
pagam, em média, 39% de tributos, teriam essa taxa total reduzida para 34% em 2
anos.
Se o
presidente Jair Bolsonaro for reeleito, deve prometer cortar 2,5 pontos de
impostos das empresas por ano num eventual novo mandato.
Poder360 |
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