Governo quer aumentar número de pessoas que recebem auxílio emergencial
O
presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estuda tornar menos rígidos os
critérios de acesso ao auxílio emergencial para que mais pessoas possam receber
o benefício. O SBT News apurou que o ministro da Cidadania, João
Roma, está preparando cálculos e informações para que o o chefe do Executivo
possa editar uma Medida Provisória e viabilizar a mudança. Caso a ideia se
concretize, os novos beneficiários receberiam ao menos duas parcelas -- as de
junho e julho.
O
governo continua contando com o mesmo orçamento de R$ 44 bilhões para o
pagamento desta segunda rodada do benefício. Mas a ampliação tem espaço para
acontecer porque se previa pagar na primeira parcela do auxílio, em abril deste
ano, 45,6 milhões de famílias. Entretanto, pouco menos de 40 milhões receberam
o recurso, justamente por conta das duras exigências impostas para que a pessoa
seja autorizada a obter o benefício.
Já é
esperado que, com as regras atuais, este número aumente um pouco, por conta das
pessoas que entram com recurso para que seja reavaliada a negativa de inclusão,
por exemplo. Mas, mesmo assim, vai sobrar dinheiro. O gasto do governo no mês
de abril com o auxílio emergencial foi de cerca de R$ 9 bilhões. Se esta média
se mantiver, em quatro meses terão sido repassados à população mais carente R$
36 bilhões, restando ainda um fôlego de R$ 8 bilhões.
Há
quem defenda que o valor do auxílio emergencial, que hoje varia entre R$ 150 a
R$ 375, possa ter um leve aumento, mas, por enquanto, esta não é a linha
preferida dentro do governo.
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