STF confirma decisão de Fachin que mantém Lula elegível para 2022
Por CNN/ Brasil |
O
plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria e acatou a decisão do
ministro Edson Fachin de anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato.
O
placar para manter a incompetência de Curitiba nas condenações do ex-presidente
foi de 8 votos a favor e 3 contra.
O
relator, ministro Edson Fachin, votou para manter a decisão anterior de anular
as condenações. Segundo o ministro, de acordo com entendimentos anteriores do
STF, a 13ª Vara de Curitiba não é o “juízo universal” de fatos ligados à Lava
Jato.
Para
Fachin, a conduta atribuída a Lula “não era restrita à Petrobras, mas à extensa
gama de órgãos públicos em que era possível o alcance dos objetivos políticos e
financeiros espúrios”.
O
ministro foi seguido por Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Dias Toffoli, Gilmar
Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso.
O
ministro Alexandre de Moraes entendeu pela incompetência de Curitiba, mas
mandou os processos para SP, já que os fatos relacionados à denúncia foram no
estado. “O assunto que está sendo julgado é um dos mais importantes, qual seja,
o juiz natural. Todos têm o direito de ter um julgamento de acordo com o juiz
natural adequado”, disse o ministro Moraes.
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