Planos de Saúde cobram reajuste acima do ordenado pela ANS
Em
razão do agravamento da pandemia da Covid-19 a Secretaria Nacional do
Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública,
propôs que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) volte a suspender o
reajuste de planos de saúde para 2021.
No ano passado os reajustes foram suspensos, mas com o término da medida, em
dezembro, as operadoras passaram a efetuar a recomposição dos valores não cobrados
em 2020.
A sugestão para suspender a correção nos preços deste ano foi apresentada à
Câmara de Saúde Suplementar, colegiado composto por representantes do governo,
dos consumidores e de empresas. O objetivo seria prevenir tratamento
discriminatório entre os usuários alvo de aumento.
O percentual máximo de reajuste que pode ser aplicado pelas operadoras e
definido pela ANS foi de 8,14%, válido para os planos individuais ou
familiares, no período de maio de 2020 a abril de 2021. Com exceção de quatro operadoras:
Amil (8.56%), Bradesco, SulAmérica e Itauseg (com 9.26% cada).
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