Toque de recolher no feriado de Páscoa é recomendado ao governo do estado pelo o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS)
O
Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (UFRN) está recomendando ao Governo do Estado que institua
toque de recolher no território potiguar no próximo final de semana, quando
ocorre o feriado de Páscoa.
O
atual decreto de restrições sociais, que passou vigorar em 20 de março,
encerra sua vigência na próxima sexta-feira, 2/4. Com isso, o LAIS/UFRN
propõe que seja instituído toque de recolher de 48 horas entre sábado (3/4) e
domingo (4/4). Essa
medida já esteve em vigor no Estado entre o final de fevereiro e início de
março desse ano.
Para
o coordenador do LAIS/UFRN, professor Ricardo Valentim, a medida visa garantir
que a redução nos pedidos de internamentos de pessoas com Covid se mantenha.
“Do dia 20 de março para cá, temos percebido queda nos pedidos de internação
por causa da Covid. Isso é reflexo da mitigação da circulação de pessoas
provocada pelo atual decreto de restrições sociais”, explicou o cientista em
entrevista à TV Cabugi na manhã desta terça-feira, 30/3.
Ainda
segundo Ricardo Valentim, antes do início da vigência do atual decreto, os
pedidos de internação chegaram a 152 por dia. Eles atingiram o platô de 143 de
média e hoje estão em 120. A taxa de redução nos pedidos de internações é de
39%,5, nos últimos 14 dias, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde
Pública (Sesap/RN).
“Precisamos
manter esse índice de queda para que daqui a pouco tenhamos o desafogamento do
sistema de saúde. Para isso é fundamental que tenhamos o toque de recolher no
próximo feriado”, reforçou Ricardo Valentim.
Apesar
de ainda estar muito elevadas, as taxas de ocupação de leito de UTI Covid no
Rio Grande do Norte apresentaram leve redução no início do dia de hoje, estando
em 95% para leitos críticos e 70% para leitos clínicos. Por região, a média é
de 93,5% na região metropolitana de Natal, 98% no Oeste e 95% no Seridó.
Importante ressaltar que esse índice chegou a 100% em todas as regiões.
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