No dia Internacional da Mulher, números da SEMPREVIVA apontam que quase metade dos domicílios brasileiro tem uma mulher no comando
A
pandemia da Covid-19 alterou a dinâmica da vida de milhares de mulheres. Foram
evidenciadas dimensões de desigualdades sociais, entre a sobrecarga e o acúmulo
das tarefas, se desdobrando para conciliar trabalho, filhos, falta de dinheiro
e sanidade mental. Metade das brasileiras passou a ter de cuidar de alguém por
conta da pandemia, apontou o levantamento “Sem parar: o trabalho e a vida
das mulheres na pandemia”, da Sempreviva Organização Feminista.
Essa
proporção segue uma tendência que detectou um aumento de famílias brasileiras
sendo chefiadas por mulheres. Passaram de 14,1 milhões em 2001 para 28,9
milhões em 2015, segundo estudo realizado pela Escola Nacional de Seguros.
Quase
metade dos domicílios tem uma mulher no comando. Dados do IBGE, em 2018,
indicam que cerca de 7,8 milhões de mulheres negras brasileiras chefiavam
famílias.
Na covid-9
Segundo o relatório “Covid-19: Um Olhar para Gênero” do Fundo de População das Nações Unidas, 70% da força de trabalho ligada à área da saúde no mundo é feminina. No Brasil, os números são parecidos. O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), indica que 65% dos seis milhões de profissionais do setor são do sexo feminino.
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