Congresso Nacional aprova proposta orçamentária para 2021
O
Congresso Nacional aprova a proposta orçamentária para 2021. No texto, as
receitas foram estimadas em R$ 4,324 trilhões; as despesas foram fixadas em R$
2,576 trilhões e o teto de gasto fechou em R$ 1,486 trilhão; ou de forma mais
exata, R$ 1,480 trilhão, pois há despesas do ano passado a serem quitadas neste
ano, e outras previstas para 2021, que ficarão para 2022.
O
déficit total para o setor público consolidado (União, estados, DF e
municípios) foi estimado em R$ 251,1 bilhões – valor recorde, equivalente a
3,21% do PIB. Caso o saldo negativo seja menor que o previsto, os recursos
extras deverão ser usados para abatimento da dívida pública. Inclusive, a peça
orçamentária destina R$ 1,603 trilhão para refinanciamento desse débito.
Com
isso, sobra R$ 1,171 trilhão para a Seguridade Social (aposentadorias e
benefícios), R$ 1,405 trilhão para o custeio da máquina pública federal e R$
144,4 bilhões para investimento.
Educação
e Saúde
O
texto aprovado pelo Congresso Nacional destina R$ 119,6 bilhões para a Educação
– acima do piso constitucional (R$ 55,6 bilhões). Desses, R$ 19,6 bilhões são
de complementação da União para o Fundeb. No ano passado, o valor total do
orçamento para Educação foi de R$ 110,65 bilhões, segundo o Portal
da Transparência do governo federal.
Na
Saúde serão investidos R$ 125,7 bilhões – pouco acima do piso constitucional
(R$ 123,8 bilhões). No entanto, o valor é menor se comparado ao orçamento de
2020 de R$ 187,51 bilhões, informado pelo Portal
da Transparência. O orçamento poderá aumentar, ao longo de 2021, com
projetos de créditos aprovados pelo Congresso, caso necessário, como ocorreu em
2020, com a pandemia da Covid-19.
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