População Norte-rio-grandense vai ser beneficiada com aterros sanitários
O
lixo que nós produzimos em casa, no trabalho, escola, na rua ou qualquer outro
local tem grandes chances de poluir o meio ambiente e causar uma série de
doenças na população. Isso quando esse lixo não recebe a destinação correta, o
que quer dizer que ele não será tratado, reciclado ou reutilizado. O lixo pode
ser visto como um grande problema para as gestões municipais, por conta do
gasto com tratamento, preocupação com meio ambiente e a falta de locais
adequados.
Por
conta de todos os problemas, o governo do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos (Semarh), está elaborando um projeto para a implantação
de aterros sanitários pelo estado. Em conjunto com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e com
Consórcios Intermunicipais de Resíduos Sólidos do Alto Oeste e do Seridó, o
projeto está em fase de elaboração de cronograma de implantação dos sistemas de
aterros sanitários das respectivas regiões.
Esse
cronograma faz parte de atividades para cumprimento do convênio com a Funasa,
cujos projetos preveem implantação de dois aterros sanitários e de estações de
transbordo que beneficiarão 25 cidades no Seridó e 44 no Alto Oeste, com
recursos do estado estimado em mais de R$ 3 milhões de reais, de um total de R$
22 milhões previsto pelo convênio.
De
acordo com a analista técnica da Confederação
Nacional de Municípios (CNM), Cláudia Lins, um dos maiores benefícios do
aterro sanitário, para a população, é a questão ambiental com a preservação dos
recursos naturais, o que pode, inclusive, gerar energia para que o município
utilize.
“Quando
o município deixa de ter um aterro controlado ou um lixão, ele passa a fazer a
disposição final adequada, preservando recursos hídricos, preservando o solo e
evitando a liberação do metano. Com o aterro sanitário ele passa a queimar,
tratar e até mesmo a gerar energia por meio dos gases emitidos. É um sistema de
disposição final e de engenharia extremamente complexo e caro, mas que o viés é
o tratamento ambiental dos resíduos e rejeitos que a população joga fora”,
explicou a técnica.
Apesar
da complexidade de engenharia para a implantação de um aterro sanitário e do
alto custo para o Estado, a maior parte dos recursos necessários a esse tipo de
obra/serviço se deve à manutenção dos aterros. Isso porque além da infraestrutura
local, é preciso equipamentos específicos e mão de obra. Porém, a técnica
Claudia Lins destaca que a captação de recursos não é a única dificuldade para
manter os aterros em funcionamento.
Fonte: Brasil 61
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