Governo irá prorrogar auxílio emergencial se houver segunda onda de Covid-19
O
ministro da Economia, Paulo Guedes, ressaltou ontem (12) que se houver uma
segunda onda de contaminações pelo novo coronavírus no Brasil, o governo
voltará a conceder o auxílio emergencial aos brasileiros em situação de
vulnerabilidade econômica.
“Se
houver uma segunda onda, não é uma possibilidade, é uma certeza [que o governo
vai pagar novamente auxílio emergencial]”, disse, no evento do Dia Nacional do
Supermercado, organizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Mas ele enfatizou que considera a probabilidade de nova onda de contaminações
“baixa”. De acordo com Guedes, o plano do governo é retirar o auxílio aos
poucos até o final do ano. “Estamos retirando os estímulos, de R$ 600 [valor
inicial das parcelas do auxílio] baixa pra R$ 300 [auxílio emergencial
residual] e depois aterriza ali na frente numa versão Renda Brasil ou na
própria Bolsa Família. Temos as duas possibilidades, é uma escolha política”,
disse.
Em
agosto deste ano, o presidente Jair Bolsonaro disse que a proposta de criação
do programa Renda Brasil estava suspensa. O programa pretendia expandir o Bolsa
Família. A proposta da equipe econômica era retirar o abono salarial para quem
ganha até dois salários mínimos para financiar o novo programa.
Agência
Brasil
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