Estado potiguar apresenta aumento na média diária de casos da COVID-19
Secretário Cipriano externa cuidados e preocupaçao |
O
Rio Grande do Norte passou de uma média de 195 casos de Covid-19 por dia, em 29
de agosto, para 261 casos/dia em 28 de setembro. Os dados foram contabilizados
pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFRN (PPGSCOL) e
apresentados pelo secretário estadual de saúde, Cipriano Maia, em coletiva de
imprensa nesta quarta-feira (14).
“O
que esperávamos era uma continuidade de queda da média de casos/dia. Mas
ocorreu esse leve aumento, efeito das aglomerações de agosto e início de
setembro. Isso reforça a necessidade de intensificarmos as medidas de
vigilância, controle e respeito aos decretos. A pandemia não acabou e esses
números mostram isso. Felizmente, ainda não se traduziram em crescimento no
número de óbitos, mas também não houve uma continuidade no declínio de óbitos,
se mantendo entre 3 e 5 óbitos diários. Isso não é aceitável. Cada vida vale a
pena! Queremos chegar a zero óbitos/dia e esperamos que todos contribuam para
que alcancemos essa meta”, alertou Cipriano.
De
acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde Pública
(Sesap), nesta quarta-feira, foram 73.669 casos confirmados para Covid-19,
42.284 suspeitos e 159.419 descartados. Até o momento foram confirmados 2.428
óbitos, com 5 novos óbitos registrados, ocorridos nos dias 10, 11 e 12 de
outubro. Nenhum óbito foi registrado nas últimas 24 horas e um total de 404
óbitos estão em investigação.
A
taxa de ocupação de leitos está em 41%. Até o final da manhã desta quarta (14),
existem 216 pessoas internadas em leitos críticos e clínicos em unidades de
saúde públicas e privadas do estado. Por região de saúde, a ocupação de leitos
está em 34% na região Metropolitana, 55% no Oeste, 70% no Alto Oeste, 43% na
região do Seridó, Mato Grande com 100% e Trairi/Potengi com 9%.
O
índice R(t) – que determina o potencial de propagação do vírus – está em 0,83
para o RN como um todo. Os índices por região: Agreste (1,23), Oeste (1,36),
Mato Grande (1,19), Seridó (0,88), Trairi/Potengi (1,02), Alto Oeste (1,29),
Região Metropolitana (1,00) e Vale do Açu (1,43). Os dados são do Laboratório
de Inovação Tecnológica (LAIS) da UFRN.
“Precisamos
permanecer com o respeito às medidas de higiene, evitar as aglomerações,
aumentar a vigilância e o cuidado para que possamos voltar a retomar a
tendência de declínio de casos”, disse o secretário.
Nenhum comentário: