MPE avisa a candidatos em campanha que falha na prevenção à Covid pode ser crime
A
revista Istoé destaca em sua página que o vice-procurador-geral Eleitoral,
Renato Brill de Góes, orientou procuradores regionais Eleitorais e
procuradores-gerais de Justiça de todo País a expedirem recomendações a
partidos políticos e candidatos para que, no período de campanha e no dia das
eleições 2020, eles observem e cumpram as medidas necessárias à prevenção de
contágio pelo novo coronavírus.
PGE
O
vice-PGE alerta que a violação das normas sanitárias estaduais ou federais pode
implicar não só na aplicação de penalidades administrativas por propaganda
irregular, mas também em imputação criminal, consistente em ‘infração de
determinação do Poder Público destinada a impedir introdução ou propagação de
doença contagiosa’. O crime consta no artigo 268 do Código Penal e prevê
detenção de um mês a um ano, além de multa.
Em
ofício circular, Renato Brill de Góes indicou que na recomendação aos partidos
e candidatos, os procuradores podem sugerir que sejam evitados eventos que ocasionem
aglomeração de pessoas, como caminhadas, carreatas, comícios, reuniões, assim
como o uso e compartilhamento de informes impressos como cartilhas, jornais,
santinhos, dando preferência ao marketing digital.
Além disso
Segundo o vice-pge, devem ser observados os cuidados sanitários nos
comitês ou locais de reuniões político-partidárias, como distanciamento entre
as pessoas, uso de máscaras faciais, disponibilização de álcool gel para
higienização das mãos; e evitar o contato físico com o eleitor.
Renato
Brill de Góes frisou ainda que as recomendações devem levar em consideração ‘as
particularidades locais, consignadas pelas autoridades competentes, via decreto
do chefe do Poder Executivo estadual, além do federal, bem como atos e
instruções administrativas das autoridades sanitárias estadual e local’.
“Ao
MP Eleitoral compete contribuir para a normalidade das eleições, segurança do
voto e liberdade democrática em observância às medidas higiênico-sanitárias que
minimizem o risco à saúde pública durante o processo eleitoral, sem deixar de
lado o exercício da função de fiscalizador do processo eleitoral”, registrou a
Procuradoria em nota.
Primeiro dia de campanha no RN já inspira preocupação(imagem Nova Cruz) |
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