Eleição de conselheiro tutelar é cancelada em Macau demonstrando a face cruel de um povo desesperado
Após
eleição do conselho tutelar que demonstrou a face cruel de um povo desesperado,
desamparado e desassistido socialmente na cidade de Macau, onde o prato vazio e
a fome falaram mais alto que a consciência.
Tanto
é
Que
o Ministério Público do Rio Grande do Norte, por meio da 1ª Promotoria de
Justiça de Macau, conseguiu uma determinação judicial para anular a eleição
para membros do Conselho Tutelar (CT), realizada no último dia 6 de outubro.
Na
ação
A
unidade ministerial demonstrou que ocorreram diversas irregularidades. Dentre
os problemas, destacaram-se:
- Falta
de atuação do Conselho Municipal de Direito;
- Ausência
de quatro seções eleitorais (cujos eleitores foram impedidos de votar);
- Aglomerações
sem ordem de fila (ocasionando a desistência de muitos eleitores);
- Despreparo
da equipe do CMDCA e da comissão eleitoral para conduzir o eleitor até a urna
em que estava registrado;
- Familiares
de candidatos guardando lugares da fila para os eleitores levados pelo
candidato;
- Transporte
irregular de eleitores;
- Falta
de apoio técnico da Justiça Eleitoral no dia do pleito;
- Compra
de votos no local de votação;
- Ausência
de local de votação nos Distritos pertencentes ao município de Macau;
- Além
de a instabilidade política no município tendo seu ápice numa briga envolvendo o
prefeito e seus familiares.
A
magistrada que assina a decisão determinou o prazo de 20 dias para que o
Município de Macau realize novo pleito, nomeie um novo Conselho Municipal de
Direitos das Crianças e Adolescente e nova comissão especial eleitoral, além de
designar outro local para realização da eleição, sob pena de multa diária de
mil reais, a ser paga pelo atual prefeito.
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