Mossoró : Gestão Allyson se envolve com mais um escândalo, desta vez na pasta de cultura
De acordo com o jornal de fato, com materia do jornalista Cesar Santos, onde o mesmo destaca que " Estoura
mais um escândalo com uso de recursos públicos na gestão do prefeito Allyson
Bezerra", o caso envolve a Secretaria Municipal de Cultura,
responsável pelos contratos milionários do Mossoró Cidade Junina.
O
novo escândalo descortina a atividade do produtor cultural Thiago Bento dentro
da pasta da Cultura. Ele e visto como homem de confiança do prefeito. Um áudio
vazado no feriado do Dia do Trabalhador, nesta quarta-feira, 1º, flagra o
auxiliar de Allyson negociando contratos – superfaturados – com companhias
teatrais. O áudio está circulando nas redes sociais.
No
áudio, a voz atribuída a Thiago Bento menciona a prática de aumentar os valores
dos cachês para sobrar dinheiro que seria desviado: “Se os valores cobrados
fossem ‘20 ou 25 mil, colocamos 50 mil’”, diz a voz. Em outro trecho vazado,
afirma: “se tudo der certo, preciso alterar aqui… se seu cachê for 20 mil, a
gente coloca 25 mil, e cinco é meu, entendeu?”.
Para
tentar abafar o escândalo, ou “encerrar o caso”, como o prefeito procura fazer
diante de situações delicadas, Allyson exonerou o produtor cultural, com
publicação no Diário Oficial do Município (JOM) em pleno feriado do Dia do
Trabalhador( abaixo);
Mesmo assim
A pressa de Allyson, porém, não
encerra o caso. Por sua gravidade, o escândalo será levado aos órgãos
responsáveis pelo controle da coisa pública, com pedido de investigação, como o
Ministério Público (MPRN).
É preciso saber o que está
acontecendo nas repartições municipais, principalmente no que diz respeito ao
uso do dinheiro público, uma vez que os escândalos estão surgindo seguidamente
e, até agora, o prefeito Allyson não apresentou, sequer, uma explicação sobre
os casos.
Por fim
A escândalo na Cultura se junta
ao caso
de suposto superfaturamento no projeto “Estação Natal”, onde a Prefeitura pagou
R$ 790 pela unidade de vaso (jardineira) que custa apenas entre R$ 24 a R$ 26
reais no comércio local, entre outros itens com valores fora da
realidade. Esse escândalo já está sendo investigado pelo Ministério Público do
RN.
Também
se soma ao “caso Kadson”, o braço direito do prefeito que passou mais de um
ano, de forma ilegal, como titular da Secretaria do Planejamento, Orçamento e
Gestão, inclusive, recebendo nesse período mais de R$ 210 mil. Kadson
Eduardo tem condenação à prisão por crime de falsificação de documentos
públicos.
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