'Portaria não tem base legal', diz CNM sobre reajuste no piso de professores
A Confederação
Nacional de Municípios (CNM) afirmou que a portaria que concede aumento de
33,24% no piso salarial do magistério não tem base legal. Para a
entidade, houve falta de planejamento e de comunicação para definir o reajuste,
pago pelos municípios.
“Ao
entender que a Portaria não tem base legal, a CNM reafirma que vai
continuar acompanhando a discussão no âmbito jurídico a fim de
garantir que haja clareza diante da indefinição criada, bem como mantendo
orientação aos gestores de que seja feito o reajuste dado às demais categorias
da administração municipal e fiquem atentos à discussão em âmbito nacional”,
diz a nota.
O
presidente Jair Bolsonaro e o o ministro da Educação, Milton
Ribeiro, assinaram portaria que formaliza o reajuste de 33,24% no piso salarial
do magistério, isto é, professores da educação básica na rede pública. Com o
aumento, o salário inicial sobe para R$ 3.845,63. Antes, era de R$ 2.886. A
solenidade para assinatura foi realizada na manhã desta sexta-feira no Palácio
do Planalto.
— Em
2022, portanto, nenhum profissional do magistério de escola pública poderá
receber menos do que R$ 3.845,63. É importante destacar que a valorização dos
professores vai muito além do seu reconhecimento por meio de melhores salários.
Nesse sentido, é preciso reconhecer que o aperfeiçoamento pessoal do docente é
fundamental — afirmou o pastor e professor.
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