Piso salarial dos professores e recuperação das estradas pautam debate entre líderes da ALRN
O horário das lideranças da sessão plenária desta quarta-feira (23), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, teve como pauta central dois temas: o reajuste do piso salarial dos professores e a situação das estradas do Estado. Este último assunto, inclusive, ganhou repercussão nos pronunciamentos dos deputados Nelter Queiroz (MDB) e Ubaldo Fernandes (PL).
O emedebista iniciou os discursos relatando que tem visitado importantes
estradas potiguares pelo interior do Estado. O objetivo é mostrar in loco, em
vídeo, a realidade das rodovias.
Entre outras estradas, o parlamentar se referiu ao trecho que liga São Vicente
a Florânia, no Seridó potiguar. “O Governo diz que foi recuperado, mas
mostramos que não foi e a população pode confirmar”, garantiu o deputado. Em
outro local, na via que liga a BR-304 a Santana do Matos, uma série de
acidentes, inclusive com vítimas fatais, tem sido registrado, revela o
deputado. “Faço apelo ao Governo do Estado, e vou continuar mostrando a
realidade”, completou.
O deputado Ubaldo Fernandes concordou que as estradas do RN “não estão boas”.
Mas, o parlamentar fez questão de enfatizar que esta realidade também é “fruto
de vários governos que não tiveram a atenção em manter a conservação das
rodovias. Isso é em todas as regiões do RN. Andamos muito pelos municípios e
temos constatado que estradas precisam sim de atenção por parte do Governo.
Esperamos que o Executivo possa priorizar várias estradas que precisam de novo
recapeamento asfáltico. É um volume de recurso grande, é caro, mas tem que ser
feito”, concluiu.
Já a deputada Cristiane Dantas (SDD) levantou o tema do reajuste do piso salarial
para os professores. A parlamentar disse que tem faltado “habilidade do Governo
do Estado em negociar” com a categoria e que o Sindicato não aceitou propostas
apresentadas para implantação do piso nacional, de 33,24%.
Ainda conforme a deputada, o Governo Fátima deixou para negociar o pagamento
próximo ao início do ano letivo, e, como essas negociações não tiveram êxito,
“mais de 220 mil alunos com estudos atrasados, que já sofreram muito em
consequência da pandemia, agora enfrentam a paralisação dos educadores”.
Segundo Cristiane, o reajuste “é Lei, é um direito da categoria, e o Governo
precisa cumprir”.
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