O novo marco regulatório do saneamento, privatiza concessão da água ou melhora do serviço?
O site congresso em foco destaca em sua página o novo
marco regulatório do saneamento, que será encaminhado para a sanção do
presidente Jair Bolsonaro, prevê uma série de mudanças que devem ampliar a participação
da iniciativa privada no setor. O texto, aprovado
nessa quarta-feira (24) por 65 votos a 13 no Senado, facilita as
privatizações, extingue o atual modelo de contrato entre municípios e
companhias estaduais e exige licitação entre empresas públicas e privadas.
Também
adia o prazo para os municípios extinguirem os lixões a céu aberto e institui a
cobrança de outros serviços de asseio urbano, como poda de árvores, varrição de
rua e limpeza de estruturas e drenagem de água da chuva (veja mais abaixo as
principais mudanças).
Os
apoiadores do novo marco regulatório defendem que a atração de investimentos
privados vai melhorar a qualidade do serviço, estimular a retomada da economia
e levar água e esgoto para toda a população. “Universalizar os serviços de água
e esgoto até 2033 tem múltiplas dimensões. Saneamento tem efeito multiplicador
na geração de empregos, saúde, educação e melhoria da qualidade de vida das
pessoas”, defende o relator, Tasso Jereissati (PSDB-CE).
O
governo estima que o novo marco legal do saneamento básico deverá atrair mais
de R$ 700 bilhões em investimentos, que poderá gerar em média 700 mil empregos
no país ao longo dos próximos 14 anos.
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